Viver indefinidamente pode deixar de ser ficção científica em menos de uma década. A previsão é do futurista e inventor Ray Kurzweil, que acredita que até 2030 a humanidade poderá atingir a chamada "imortalidade tecnológica".
Segundo Kurzweil, o avanço da nanotecnologia permitirá o uso de nanorrobôs circulando pelo corpo humano, com a capacidade de reparar células danificadas, combater infecções e até reverter o envelhecimento. Esses minúsculos dispositivos, aliados à inteligência artificial e à engenharia genética, seriam capazes de manter o organismo em constante regeneração.
A ideia se baseia na convergência de tecnologias exponenciais, como a IA generativa, CRISPR (edição genética), biotecnologia e aprendizado profundo, que vêm acelerando o progresso da medicina personalizada.
Embora ainda haja ceticismo na comunidade científica, a perspectiva de longevidade radical ou até vida indefinida já está sendo seriamente discutida em centros de pesquisa, empresas de biotecnologia e entre bilionários do Vale do Silício.
Para Kurzweil, viver para sempre pode ser uma questão de tempo — e de ciência.