A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), se manifestou publicamente em apoio ao deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB), ao delegado Pedro Adão e ao jornalista Domingos Costa, após a divulgação de ameaças de morte contra os três, ligadas à Operação Dinheiro Sujo. As ameaças teriam sido descobertas durante a análise do celular da influenciadora digital Tainá Sousa, presa na quarta-feira (30) por suspeita de liderar um esquema criminoso envolvendo jogos de azar e lavagem de dinheiro.
Em nota divulgada nas redes sociais, Iracema repudiou veementemente qualquer tipo de violência ou tentativa de intimidação.
“Violência não se justifica. Nem se aceita”, afirmou a parlamentar, que ressaltou que tanto o deputado Yglésio quanto o delegado Pedro Adão e o jornalista Domingos Costa estavam apenas cumprindo seus papéis institucionais.
Segundo a presidente da Assembleia, Yglésio Moyses atua de forma legítima no exercício de seu mandato parlamentar, Pedro Adão tem como missão garantir a aplicação da justiça, e Domingos Costa cumpre seu papel social de informar com responsabilidade.
“Não podemos naturalizar qualquer tipo de violência ou intimidação contra quem busca proteger o interesse público”, pontuou Iracema.
As ameaças foram identificadas pela Polícia Civil do Maranhão durante as diligências da Operação Dinheiro Sujo. De acordo com os investigadores, mensagens encontradas no aparelho celular de Tainá Sousa indicam ameaças explícitas aos três nomes, todos ligados de forma direta ou indireta às denúncias e à investigação do esquema criminoso.
A operação investiga a atuação de uma rede que usava redes sociais para promover jogos de azar, como o “Jogo do Tigrinho”, além de movimentações financeiras suspeitas, configurando lavagem de dinheiro. As autoridades seguem com as investigações para responsabilizar todos os envolvidos, inclusive os que planejaram ou incentivaram atos de intimidação.
A manifestação de Iracema Vale reforça o compromisso institucional da Assembleia Legislativa com a segurança e a liberdade de atuação de parlamentares, membros do Judiciário e da imprensa no estado do Maranhão.