O Maranhão ocupa a primeira posição no ranking nacional de conflitos por terra em 2025, segundo o relatório divulgado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). O levantamento aponta que o estado foi o mais afetado por disputas fundiárias no país, envolvendo comunidades indígenas, quilombolas e pequenos agricultores.
Esses grupos têm enfrentado crescente violência no campo, como despejos forçados, destruição de plantações e ameaças contra lideranças comunitárias, motivadas por interesses de grileiros, grandes proprietários e empreendimentos do agronegócio. A CPT destaca que a falta de regularização fundiária e a ausência de políticas públicas eficazes agravam o cenário de tensão e insegurança no campo maranhense.
A organização reforça a urgência de medidas que assegurem os direitos das populações tradicionais e promovam um modelo de desenvolvimento que respeite o meio ambiente e a diversidade sociocultural do país.