Chefe do tráfico na zona Norte de Porto Alegre é preso no Maranhão
Suspeito de comandar o crime no bairro Sarandi ao lado do irmão, Mano Chinelo, vivia em condomínio de luxo em São Luís. Polícia acredita que patrimônio é fruto do tráfico.
Por Administrador
Publicado em 02/08/2025 10:00
São Luis
Irmão do traficante Mano Chinelo estava foragido desde outubro de 2022 | Foto: Polícia Civil / CP

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, nesta sexta-feira (1º), no Maranhão, um homem de 34 anos apontado como um dos chefes do tráfico de drogas no bairro Sarandi, zona Norte de Porto Alegre. Conhecido pelo apelido de “Alemão”, o suspeito é irmão de outro traficante já conhecido da polícia, Mano Chinelo, que foi preso em janeiro deste ano.

Alemão era considerado foragido desde outubro de 2022, quando fugiu após conseguir autorização judicial para cumprir pena em regime semiaberto. Desde então, passou por diversas cidades, incluindo o litoral de Santa Catarina, antes de se fixar na capital maranhense.

A prisão aconteceu em São Luís, onde ele residia em um condomínio de classe média alta localizado na avenida Jerônimo de Albuquerque, no bairro Angelim. Segundo as investigações, ele levava uma vida de ostentação, com indícios de enriquecimento ilícito. Nas redes sociais da companheira do suspeito, é possível ver registros de carros de luxo, viagens para praias paradisíacas e procedimentos estéticos de alto custo.

O trabalho de inteligência foi conduzido pela 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre, com apoio operacional da Polícia Civil do Maranhão. A operação contou com o uso de cães farejadores e agentes especializados. O delegado Thiago Zaidan, titular da 3ª DHPP, afirmou que a prisão representa um duro golpe ao tráfico de drogas na zona Norte da capital gaúcha.

— Acredito que conseguimos desarticular boa parte da linha de comando da organização criminosa que atua na região — declarou o delegado.

Alemão possui antecedentes por dois homicídios, porte ilegal de arma de fogo, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Ele será encaminhado de volta ao Rio Grande do Sul, onde responderá por novos crimes e voltará ao regime fechado.

 

A investigação continua para identificar outros membros da quadrilha e rastrear o patrimônio obtido de forma criminosa.

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