Durante a 4ª Conferência da ONU sobre Financiamento para o Desenvolvimento (FfD4), realizada em Sevilha, os governos de Brasil, Espanha e África do Sul apresentaram uma proposta para a criação de um sistema internacional de taxação sobre grandes fortunas. A medida, que dá continuidade à proposta brasileira lançada no G20 de 2024, prevê uma alíquota mínima de 2% sobre o patrimônio de bilionários. A ideia central é promover justiça fiscal e enfrentar a crescente desigualdade global, em que 1% da população detém mais riqueza que os 95% mais pobres. A proposta também prevê a criação de um registro global de riqueza e encontros regulares entre os países signatários. A iniciativa foi apoiada por organizações como Oxfam e Greenpeace, que destacaram seu potencial para financiar serviços públicos, enfrentar a crise climática e reduzir o poder desproporcional dos super-ricos.